Não sei exatamente o porquê de estar escrevendo esta postagem.
Não sei exatamente a quem ela se destina, se a alguém da minha família, se a toda a minha família ou se a alguma outra mãe que esteja passando pelo que já passei, pelo que esta mãe do powerpoint passou. Só sei que não pude deixar de postar.
O powerpoint se foi, mas o texto eu transcrevo depois da minha reflexão.
E que a paz, a alegria, a harmonia e a certeza de que o Amor é uma força poderosa estejam presentes em todos os corações que lerem esta postagem.
Estes dias me deu uma vontade irresistível de fazer uma limpeza em uma das contas que eu tinha no Yhaoo. A conta foi aberta com o apelido da minha primogênita. O final do nome dela é o mesmo que o meu: Sele. Então não vi nada demais em abrir uma conta com um apelido que era comum a nós duas.
Talvez fosse uma necessidade minha de tê-la mais próximo a mim. Não sei. Apenas sei que precisei abrir a tal conta, como também, senti necessidade de fechar a tal conta.
Meus motivos iniciais para fechar a conta foram a dificuldade de gerenciar tal conta, já que alguns serviços Yahoo passaram por mudanças e fiquei sem ter como acessar meus arquivos em 2 dos 3 sites Yahoo que mais acesso. Mas de repente, não mais do que de repente, tais serviços ficaram acessíveis de novo e pude fazer uma "faxina geral", deletando arquivos que já não me serviam e passando os restantes para outros sites.
E o último site onde eu tinha arquivos foi o e-mail e ali eu tinha vários powerpoints arquivados.
Resolvi arquivá-los em meu site e assistir a alguns.
Um deles foi exatamente este "Uma carta de amor".
Em maio irá completar 7 anos que minha primogênita partiu.
Não, não fique triste e não deixe de ler o restante do texto. Eu prometo que evitarei voltar a este assunto já que muitas pessoas não lidam muito bem com a morte. E é um direito de todos nós termos as nossas dificuldades respeitadas.
Mas, quero dizer que, assim como a mãe/personagem do texto abaixo, eu também recebi um grande presente de Deus: eu pude ver Jesus levando a minha filha pela mão, Ele a levou para que eu me despedisse dela, a sós, na casa em que ela morava, enquanto a família tomava todas as providencias no hospital. Eu tinha acabado de chegar da rua, estava sozinha em casa e encharcada, já que chovia muito e o guarda-chuva não me protegeu. Antes que eu pudesse me trocar, me despedi de minha filha, ali, na cozinha dela. Também pude ver o céu aberto e uma multidão esperando por ela. E ela estava muito feliz e ansiosa por partir, depois de mais de 1 ano (1 ano e alguns meses) lutando contra uma leucemia.
Delírios de uma mãe sofredora que acabara de saber da morte da filha?
Imaginação fértil?
Mecanismo de uma mente em sofrimento extremo, em luta para não enlouquecer de dor?
Ou uma grande e belíssima prova de amor de Deus por mim (e por todos aqueles que ousam crer em Deus)?
Talvez todas as opções estejam corretas. A minha resposta é que foi uma grande e belíssima prova de amor de Deus por mim e disso eu não abro mão.
E não se preocupem meus queridos amigos ateus ou que possuam outras crenças diferentes da minha. E continuarei amando-os do mesmo jeito, porque respeito a trajetória de vida de cada um. Somos o fruto das nossas vivencias e se você pensa de modo diferente do meu é porque você teve experiências diferentes das minhas. Isso não te torna melhor ou pior, apenas diferente. E eu amo as diferenças.
Se não houvesse o estímulo das diferenças nós nos acomodaríamos e não iríamos em busca da verdade. Consequentemente perderíamos excelentes oportunidades de crescermos e de vivermos experiências gloriosas.
Resumindo: A VIDA SERIA UM TEDIO!!!!!!!!!!!!!!
Enfim: às 5 h da madrugada deste dia 13 de março encerrei definitivamente a conta selle.fiaux@yahoo, mas não me despedi de minha filha.
Se Deus me permitir, ainda a verei antes de fazer a minha viagem para junto do Pai. Se Ele não permitir, terei paciência para esperar a minha hora de chegar no céu e sei que, assim como havia uma grande festa esperando por ela e fui testemunha disso, haverá uma grande festa pela minha chegada e ela será uma das primeiras pessoas a quem eu abraçarei.
A todos que tiveram paciência para lerem até o fim, o meu MUITO OBRIGADA!
E fiquem na certeza de que estou muito bem. A minha fé e o amor de Deus me restauram a cada dia.
Como eu falei na postagem Tag 11 - novas perguntas e novas respostas realmente fechei um ciclo, fiz meu balanço e posso dizer que:
"Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por Aquele que nos amou.
Porque estou certa de que nem a MORTE, nem a VIDA, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.".
Romanos 8: 37-39.
Obrigada, queridos! Beijos,
Gisele Vas Fi
E que a paz, a alegria, a harmonia e a certeza de que o Amor é uma força poderosa estejam presentes em todos os corações que lerem esta postagem.
Estes dias me deu uma vontade irresistível de fazer uma limpeza em uma das contas que eu tinha no Yhaoo. A conta foi aberta com o apelido da minha primogênita. O final do nome dela é o mesmo que o meu: Sele. Então não vi nada demais em abrir uma conta com um apelido que era comum a nós duas.
Talvez fosse uma necessidade minha de tê-la mais próximo a mim. Não sei. Apenas sei que precisei abrir a tal conta, como também, senti necessidade de fechar a tal conta.
Meus motivos iniciais para fechar a conta foram a dificuldade de gerenciar tal conta, já que alguns serviços Yahoo passaram por mudanças e fiquei sem ter como acessar meus arquivos em 2 dos 3 sites Yahoo que mais acesso. Mas de repente, não mais do que de repente, tais serviços ficaram acessíveis de novo e pude fazer uma "faxina geral", deletando arquivos que já não me serviam e passando os restantes para outros sites.
E o último site onde eu tinha arquivos foi o e-mail e ali eu tinha vários powerpoints arquivados.
Resolvi arquivá-los em meu site e assistir a alguns.
Um deles foi exatamente este "Uma carta de amor".
Em maio irá completar 7 anos que minha primogênita partiu.
Não, não fique triste e não deixe de ler o restante do texto. Eu prometo que evitarei voltar a este assunto já que muitas pessoas não lidam muito bem com a morte. E é um direito de todos nós termos as nossas dificuldades respeitadas.
Mas, quero dizer que, assim como a mãe/personagem do texto abaixo, eu também recebi um grande presente de Deus: eu pude ver Jesus levando a minha filha pela mão, Ele a levou para que eu me despedisse dela, a sós, na casa em que ela morava, enquanto a família tomava todas as providencias no hospital. Eu tinha acabado de chegar da rua, estava sozinha em casa e encharcada, já que chovia muito e o guarda-chuva não me protegeu. Antes que eu pudesse me trocar, me despedi de minha filha, ali, na cozinha dela. Também pude ver o céu aberto e uma multidão esperando por ela. E ela estava muito feliz e ansiosa por partir, depois de mais de 1 ano (1 ano e alguns meses) lutando contra uma leucemia.
Delírios de uma mãe sofredora que acabara de saber da morte da filha?
Imaginação fértil?
Mecanismo de uma mente em sofrimento extremo, em luta para não enlouquecer de dor?
Ou uma grande e belíssima prova de amor de Deus por mim (e por todos aqueles que ousam crer em Deus)?
Talvez todas as opções estejam corretas. A minha resposta é que foi uma grande e belíssima prova de amor de Deus por mim e disso eu não abro mão.
E não se preocupem meus queridos amigos ateus ou que possuam outras crenças diferentes da minha. E continuarei amando-os do mesmo jeito, porque respeito a trajetória de vida de cada um. Somos o fruto das nossas vivencias e se você pensa de modo diferente do meu é porque você teve experiências diferentes das minhas. Isso não te torna melhor ou pior, apenas diferente. E eu amo as diferenças.
Se não houvesse o estímulo das diferenças nós nos acomodaríamos e não iríamos em busca da verdade. Consequentemente perderíamos excelentes oportunidades de crescermos e de vivermos experiências gloriosas.
Resumindo: A VIDA SERIA UM TEDIO!!!!!!!!!!!!!!
Enfim: às 5 h da madrugada deste dia 13 de março encerrei definitivamente a conta selle.fiaux@yahoo, mas não me despedi de minha filha.
Se Deus me permitir, ainda a verei antes de fazer a minha viagem para junto do Pai. Se Ele não permitir, terei paciência para esperar a minha hora de chegar no céu e sei que, assim como havia uma grande festa esperando por ela e fui testemunha disso, haverá uma grande festa pela minha chegada e ela será uma das primeiras pessoas a quem eu abraçarei.
A todos que tiveram paciência para lerem até o fim, o meu MUITO OBRIGADA!
E fiquem na certeza de que estou muito bem. A minha fé e o amor de Deus me restauram a cada dia.
Como eu falei na postagem Tag 11 - novas perguntas e novas respostas realmente fechei um ciclo, fiz meu balanço e posso dizer que:
"Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por Aquele que nos amou.
Porque estou certa de que nem a MORTE, nem a VIDA, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.".
Romanos 8: 37-39.
Obrigada, queridos! Beijos,
Gisele Vas Fi
Uma carta de amor
Em uma noite qualquer, em um hospital qualquer, Célia, que aguardava ansiosa, notícias de seu filho Joel, pulou da cadeira quando viu o cirurgião chegar e perguntou:
"Como está meu filho? Ele vai ficar bem?“
O cirurgião disse:
"Sinto muito, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, mas não pudemos evitar.“
Então Célia falou:
Por que as crianças tem câncer?
Será que Deus não se preocupa com elas?
Onde estava Deus quando meu filho precisou dele?
O cirurgião disse:
"A enfermeira sairá para lhe deixar uns minutos com o corpo de seu filho antes de o levarem para a Universidade.“
Mas Célia preferiu que a enfermeira a acompanhasse enquanto se despedia de seu filho querido.
Acariciou sua cabeça e a enfermeira então lhe perguntou se ela gostaria de guardar alguns fios de seu cabelo!
E Célia aceitou.
A enfermeira cortou uma mecha, colocou em uma bolsinha de plástico e entregou a Célia.
Aí Célia explicou à enfermeira:
"Foi ideia de Joel doar o corpo à Universidade para ser estudado, disse que poderia ser útil a alguém.
Era o que ele desejava.
Eu, a princípio, me neguei, mas ele me disse:
Mamãe eu não usarei mais nada depois de morto, talvez ajude alguma criança a desfrutar mais um dia com sua mãe."
Aí, então, Célia saiu do Hospital Infantil pela última vez, depois de ter permanecido por lá nos últimos seis meses.
Colocou a bolsa com os pertences de Joel no assento do carro, junto a ela.
Foi difícil dirigir de volta para casa e mais difícil ainda foi entrar na casa vazia.
Então Célia entra no quarto de Joel senta-se em sua cama e começa a chorar até dormir abraçada com o pequeno travesseiro de Joel.
Acordou cerca de meia-noite, junto a ela, havia uma folha de papel dobrada.
Célia abriu e era uma carta que dizia:
“Querida Mamãe,
Sei que você deve sentir minha falta mas não pense que eu a esqueci ou que deixei de amá-la só porque não estou aí para dizer LHE AMO.
Pensarei em você cada dia mamãe e cada dia a amarei ainda mais, algum dia voltaremos a nos ver.
Se quiser pode adotar um menino para que não fique tão sozinha, ele poderá ficar no meu quarto e brincar com todas as minhas coisas.
Se quiser uma menina, provavelmente ela não gostará das mesmas coisas que os meninos gostam, portanto a senhora terá que comprar bonecas e outros brinquedos de meninas.
Nesse caso a senhora poderá doar as minhas coisas para outro menino.
Não fique triste quando pensar em mim, estou num lugar grandioso.
Meus avós vieram me receber quando cheguei.
Mostraram-me um pouco daqui deste maravilhoso lugar, mas levarei muito tempo para ver tudo. Os anjos são muito amigos e me encanta vê-los voar.
Jesus não se parece com as imagens que vi dele, mas soube que era Ele assim que O vi.
Jesus me levou para ver Deus!! E, acredite, mamãe! Sentei-me no colo dele e falei com Ele como se eu fosse alguém importante.
Eu disse a Deus que queria lhe escrever uma carta, para me despedir e acalma-la, mesmo sabendo que não era permitido.
Deus me deu papel e Sua caneta pessoal para que eu pudesse escrever esta carta, acho que se chama Gabriel o anjo que a deixará cair para você.
Deus me disse para responder o que você perguntou:
"Onde estava Ele quando eu precisei?" Deus disse:
No mesmo lugar de quando Jesus estava na cruz.
Estava justo aí, como Deus sempre está com todos os seus filhos. Esta noite estarei à mesa com Jesus para o jantar.
Sei que a comida será fabulosa.
Ah!quase esqueci de dizer...
Não sinto mais nenhuma dor, o câncer foi embora.
Estou feliz porque eu já não conseguia mais suportar tanta dor e, como Deus não podia me ver sofrendo daquela maneira, enviou o Anjo da Misericórdia para me levar.
O Anjo me disse que eu era uma entrega especial, foi como cheguei aqui.
Assinado com Amor:
“Deus, Jesus e eu.”
Autor desconhecido.
Gisele, ver sua filha partindo desse jeito é uma imagem que só pode ter sido oferecida a alguém de coração gigante. Que você continue com a força e a coragem que demonstrou nessa carta, seguindo sua intuição e escrevendo seus sentimentos sempre que sentir necessidade. Um abraço!
ResponderExcluirOi, minha querida Bia.
ExcluirObrigada por tanto carinho.
Ainda estou meio se compreender o porquê deste post.
Queria colocar outro powerpoint que me tocou também e que estava arquivado lá, no e-mail que cancelei.
Enfim... a sensação continua: a de que estou recomeçando.
Muito obrigada por tuas palavras.
Beijos.
Querida Gi, não sabia que perdeu sua filha.
ResponderExcluirTudo muito bonito. Tudo. Encerrar ciclos, tais como este, sei que não são fáceis, pq precisamos nos reequilibrar, aceitar, enxugar as lágrimas, respirar fundo e nunca perder a esperança. Voce sabe como é a dor, eu não. Só a imagino.
Se pudesse, eu lhe daria um abraço e agradeço por compartilhar este texto.
Beijos
Oi, minha querida Sissym.
ExcluirAcho que você já deve ter lido em outros posts, sim. Talvez você não lembre, sei que tua vida também não tem sido fácil.
Já recebi teu abraço, de coração, e me sinto reconfortada.
E te agradeço muito por vir compartilhar este momento de mudanças.
Um grande beijo. :
Olá Gisele,
ResponderExcluirAchei muito emocionante esse seu depoimento, e eu não sabia que você já tinha vivido a dor da perda, e eu admiro muito as pessoas que conseguem reciclar a vida, manter o equilibrio e continuar brilhando na estrada da vida. Linda a sua história. Admiro você!
Abraços!
Puxa, Bruno, que surpresa gostosa receber tua visita e como me fizeram bem as tuas palavras! Muito obrigada.
ExcluirEu acredito que nada acontece por acaso e eu procuro transformar cada evento em uma lição, em crescimento pessoal e se puder transmitir um pouquinho que seja, serei muito feliz.
Nem sempre é fácil, no começo a dor é muito forte, mas nada "como um dia depois do outro"...
Muito obrigada pela visita.
Me sinto honrada.
Abraços.
...traigo
ResponderExcluirecos
de
la
tarde
callada
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
COMPARTIENDO ILUSION
GISAVASFI
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE TITANIC SIÉNTEME DE CRIADAS Y SEÑORAS, FLOR DE PASCUA ENEMIGOS PUBLICOS HÁLITO DESAYUNO CON DIAMANTES TIFÓN PULP FICTION, ESTALLIDO MAMMA MIA, TOQUE DE CANELA, STAR WARS,
José
Ramón...
Tradutor
ExcluirYo estaba muy feliz con su presencia y comentários. Estar siempre bienvenidos. Abrazos. Yo respondo con la ayuda del traductor de Google ...
@Gisavasfi
ResponderExcluirOlá Gisele, a honra é toda minha, porque apesar de conhecer muitas pessoas diariamente, você é alguém que admiro, e desejo tomar a sua lição de vida como um motivo a mais para sorrir e seguir em frente sempre!
Abraços e obrigado!
Muito obrigada, meu querido amigo.
ExcluirBeijos.